Monday, September 08, 2008

A Juventude está lendo O CICLISTA


Na chegada ao Carlton Hotel aconteceu uma coisa linda: alguém deixou na recepção, para mim, uma caixa das deliciosas trufas da marca Cacau Show. Seja você quem for: EU AMEI! Mas por que não se identificou? Ah! Talvez estivesse pensando em fazê-lo no lançamento ou palestra, certo? Mas quem poderia prever aquele desastre?

Meu Deus, o que foi aquilo? No lugar e hora marcados para o lançamento de O CICLISTA e bate-papo com o Flávio Izakhi, "O Café Literário", puseram uma banda com 5 velhinhos e um rapaz no vocal. Depois veio um lançamento coletivo que foi até 22 horas. Cheguei lá às 18 horas e fiquei até às 22, trouxe do hotel balde de gelo, uísque e dois copos, me plantei à porta do tal café e quem passou com O CICLISTA ganhou o autógrafo no meio da muvuca:

Pedro Couto, Roberto Klotz, Marcos, Mariana, Rose, a moça magrinha parecendo a Adriana Calcanhoto (esqueci seu nome, mas não a bela figura): MINHA GRATIDÃO E MEU AFETO!

Foi-me sugerido tirar os músicos do palco, mas gosto de velhinhos; aliás, gosto de gente!

Depois me foi sugerido tirar os argentinos (mais os brasileiros), 5 pessoas que deveriam subir ao palco às 20 e subiram às 21 (a banda dos velhinhos estava empolgada! Mas aquilo era Café Literário ou Boate?), daí não aceitei porque é menos doloroso sacrificar uma pessoa que cinco; depois, os argentinos eram nossos hóspedes, e como reza um ditado indiando, "o hóspede é Deus"; além do mais, não faria sentido subir ao palco sem o Flávio Izhaki.

Na crônica "Brasília", Clarice Lispector conclui: "Brasília é doida, mas funciona."

Funciona mais não, Clarice!
Só vi doidice!